quarta-feira, 4 de maio de 2011

SÉRIE ESTUDO SOBRE A ESCATOLOGIA- COM O PASTOR RODRIGO MACHADO – Introdução a escatologia

 
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Introdução
“ENTRETANTO, o Espírito Santo nos diz claramente que nos últimos tempos alguns na igreja se desviarão de Cristo e se tornarão seguidores de mestre com idéias de inspiração diabólica” ITm. 4.1. Alguns falsos ensinadores têm introduzido no meio do povo de Deus ensinos deturpantes sobre as coisas que ainda hão de acontecer. Ë de se lamentar que essas heresias têm desviado muitos cristão que por sua vez perdem o gosto pelo verdadeiro ensino, contido nas Sagradas Escrituras, concernente ao futuro.
O estudo da Escatologia requer muita atenção e cuidado para não entrar na classe dos falsos mestres que Paulo enfatizou que, nos últimos tempos surgiriam.
Não é difícil o estudo sobre Escatologia, desde que o estudante dedicado busque a orientação de Deus que por sua vez iluminará a mente do seu discípulo. Uma coisa é certa: o Espírito Santo é o único e verdadeiro intérprete que merece toda a nossa confiança, no que tange a todo o conteúdo plausível da Bíblia Sagrada, o Livro de Deus.
I – DEFININDO O TERMO ESCATOLOGIA.
O termo escatologia deriva de duas palavras gregas: escathos e logos, que se traduzem por “últimas coisas” e “estudo” ou “tratado”. É o estudo ou doutrina das últimas coisas. É chamada bíblica, no nosso caso, porque ela pode ser extrabíblica.
No estudo da escatologia bíblica, é de caráter fundamental, Ter o cuidado em não apresentar falsas interpretações, evitando, com isso, questionamento e especulações. Deus nos adverte dizendo que devemos “manejar bem a Palavra da verdade.”(II Tm.2.15). “Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará”.(Hc.2.3).
II – ENTENDENDO O CAMPO DA ESCATOLOGIA BÍBLICA.
Littera scripta manet – “a palavra escrita permanece”, disse Horácio na Roma Antiga a mais de 2.000 anos atrás. O que caracteriza o vislumbre do cumprimento das profecia no palco da escatologia, é a maneira de como Deus trabalha para mostrar a sua vontade, revelada na palavra escrita. Este trabalho consiste em ampliar a revelação divina, nos dando a entender que a palavra escrita continua em pé, revigorada pela forte atuação e inspiração do Espírito Santo de Deus. A ordem que o profeta Jeremias recebeu do Senhor foi esta: “escreve num livro todas as palavras que eu te disse”, Jr. 30.2.
Não podemos duvidar nem admitir falha na palavra de Deus. Ela é inspirada pelo Espírito Santo; 2Tm. 3.16. A inerrância das escrituras tem sua base na infabilidade da Palavra do Senhor.
Com isso podemos ir mais além do que Horácio afirmou. “a palavra escrita ‘não’ apenas permanece – ela floresce como trepadeira nas fronteiras do nosso entendimento”. Ela alcança o mais profundo dos recônditos da nossa alma. Para entender o campo da escatologia, precisamos saber de 3 (três) verdades básicas.
1 – A IGREJA – ALVO DA REVELAÇÃO DIVINA.
Toda a revelação aponta para o futuro. O futuro consiste num plano traçado por Deus para que a Igreja caminhe neste mundo “pela fé a esta graça, na qual estando firme, gloria-se na esperança da glória de Deus”, Rm. 5.2
Argumentando o fato de nós sermos alvo da revelação divina, o apóstolo Paulo escreveu aos Efésios dizendo que Deus “nos elegeu antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade”, Ef. 1.4,5. Somente aqueles que são santos e filhos de Deus é que têm o privilégio de ter a revelação das coisas que em breve hão de acontecer.
Em contraste, o mundo pagão, que não tem a revelação de Deus, se fecha num ciclo de falsas expectativas em relação ao futuro.
No consenso filosófico da humanidade a maior parte da população do mundo vê com grande otimismo a era que está por vir. Pressentindo um fantástico progresso material e científico, vivendo na era da velocidade e vendo a aquisição do conhecimento se acelerar, muitos poderão se tornar otimistas demais. Contudo o apóstolo Paulo nos adverte: “quando andarem dizendo: paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição”, ITm. 5.3.
Aos olhos dos franceses do final do século XIX, o novo século parecia uma espécie de Idade de Ouro. Mas o entusiasmo durou até 1914, quando a 1ª Guerra Mundial pôs fim ao sonho dourado.
Outra parte da humanidade certamente adentrará o 3º milênio cheia de superstições, medo, insegurança e pessimismo; preocupada com desgraças, desemprego, violência e caos social.
A história registra que, na passagem do ano 999 para 1.000, a maior parte da Europa não conseguiu comemorar a data, pois esperava o “Apocalipse”. Segundo o historiador Frederick H. Martins, um sentimento de terror dominou a multidão amontoada na imensa Basílica de São Pedro, em Roma, na noite de 31 de dezembro de 999. Inclusive o Papa Silvestre II parecia aterrado.
Isso aconteceu porque o povo não tinha acesso à Bíblia. Quem conhece a revelação sabe que o mundo irá de mal a pior, mas não se desespera. E o Senhor Jesus profetiza: “homens desmaiarão de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo... e quando estas coisas começarem a acontecer, fiquem firmes e levantem a cabeça, pois a vossa redenção está próxima, Lc. 21.26,28.
2 – OS QUATRO TIPOS DE ESCATOLOGIA.
Além de ser um dos capítulos da dogmática cristã, ou seja, o estudo sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas, há quatro outros tipos de escatologia, segundo nos apresenta o Dicionário Teológico (CPAD).
a) Escatologia consistente.
Termo nascido com Alberto Schweitzer, segundo o qual a ações e a doutrina de Cristo, tinha um caráter essencialmente escatológico. Não resta dúvida, pois de que o Senhor Jesus haja se preocupado em ensinar aos discípulos as doutrinas das últimas coisas. Todavia, sua preocupação básica era a salvação do ser humano. Ele Jamais deixou de se referir à vida prática e sofrida do homem.
b) Escatologia idealista.
Corrente doutrinária que relaciona a escatologia bíblica às verdades infinitas. Os que defendem tal posicionamento, alegam que a doutrina das últimas coisas não terá qualquer efeito sobre a história da humanidade. Relegam-na, pois, à condição de mera utopia, ou seja, projeto irrealizável, fantasia.
Mas, o que dirão elas, por exemplo, acerca das profecias já cumpridas? Será que estas não referendam as que estão por se cumprirem? Não esqueçamos, pois, ser a profecia a essência da Bíblia. Se descremos daquela, não podemos crer nesta.
c) Escatologia individual.
Estudo das últimas coisas que dizem respeito exclusivamente ao indivíduo, tratando de sua morte, estado intermediário, ressurreição e destino eterno. Neste contexto, nenhuma abordagem é feita, quer a Israel, quer a Igreja.
d) Escatologia realizada.
Ponto de vista defendida por C.H. Dodd, segundo o qual as previsões escatológicas das Sagradas Escrituras foram cumpridas nos tempos bíblicos. Atualmente, portanto, não nos resta nenhuma expectativa profética de acordo com o ensino de Dodd.
Gostaríamos, porém que ele nos respondesse as seguintes perguntas:

· A 2ª vinda de Cristo já foi realizada?
· A grande Tribulação já é história?
· O julgamento final já foi consumado?

3 – AS SETE DISPENSAÇÕES.

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Para melhor compreender o campo da escatologia bíblica, faz-se necessário um resumido estudo sobre as sete dispensações, sabendo que, a última dispensação é para o futuro.
Segundo o Pr. Severino Pedro da Silva, em seu livro “Escatologia”, uma dispensação “é um período em que o homem é experimentado em relação à sua obediência a alguma revelação especial da vontade tanto permissiva como diretiva de Deus”.
A palavra dispensação deriva do termo grego “oikonimia” que por sua vez significa economia que é a “boa ordem na administração na despesa de uma casa”.
As sete dispensações são:
Dispensação da Inocência

Seu início deu-se na criação e findou-se na queda de Adão. O tempo não é revelado.
Dispensação da Consciência
Esta dispensação começou em Gn. 3 e durou cerca de 1656 anos: de zero (0 ) a 1656 a.C., abrangendo o período desde a queda do homem até o dilúvio; Gn. 7.21,22.
Dispensação do Governo Humano
Esta dispensação começou em Gn. 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão; Gn. 10.15; 11.10-19;12.1.
Dispensação Patriarcal
Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; Gl. 3.17; Hb. 11.9,13. A palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da promessa.
Dispensação da Lei
Ela teve início em Êx. 19.8, quando o povo de Israel proclamou dizendo que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai ao Calvário; do Êxodo à cruz.
Dispensação da graça
Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até Apocalipse 8.1-4.
Dispensação do Reino
Esta dispensação terá, de acordo com a própria escritura, a duração de 1.000 anos; Ap. 20.1-6. É também chamada de a dispensação do Governo Divino.
Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações descrito em Mt. 25.31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB).
É neste ponto, é que se encontra a essência do entendimento do campo da escatologia bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o futuro da Igreja, Israel e dos gentios.
Esta última dispensação, que é a juntura do presente século e do vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra.
clip_image004 Até quando irá durar a Dispensação
da Igreja?
Os intérpretes do Apocalipse estão também divididos na forma COMO ABORDAM O MILÊNIO. (Os mil anos mencionados no cap. 20). A maneira como se encara o Milênio afeta a interpretação do Apocalipse como um todo. É necessário levantarmos, aqui, alguns pontos.
1º - Amilenistas. Ensinam que não haverá nenhum Milênio, pelo menos não na terra. Alguns simplesmente dizem que, como o Apocalipse é simbólico, não há sentido algum em se falar em Milênio Literal. Outros interpretam os mil anos como algo que ocorrerá no céu. Pegam o número mil como um algarismo ideal, um período indefinido. Assim, esperam que este período da Igreja termine com a ressurreição e julgamento geral, tanto do justo como do ímpio, seguindo-se imediatamente o reinado eterno no novo céu e na nova terra. A maioria dos amilenistas consideram Agostinho (o bispo de Hipona, no Norte da África 396 – 430 d.C.) um dos principais promotores do amilenismo.
2º - Pós-Milenista. Começou a espalhar-se a partir do século XVIII. Seus adeptos interpretam os mil anos do Milênio, como uma extensão do período atual da Igreja. Ensinam que o poder do Evangelho ganhará todo o mundo para Cristo, e a Igreja assumirá o controle dos reinos seculares. Após haverá a ressurreição e o julgamento geral tanto do justo como do ímpio, seguido pelo reinado eterno no novo céu e na nova terra. O pós-milenismo também espiritualiza irritadamente as profecias da Bíblia, não dando espaço à restauração de Israel ou reinado literal de Cristo sobre a terra durante o Milênio.
3º - Pré-Milenista. Acreditam que, o retorno de Cristo, a ressurreição dos salvos e o tribunal de Cristo, será antes do Milênio. No final deste, Satanás será solto, engana as nações, mas há de ser prontamente derrotado para todo o sempre. Segue-se o julgamento do GTB, que sentenciará o restante dos mortos. Aí sim, teremos o reino eterno no novo céu e na nova terra.
A perspectiva Pré-Milenista e futurista simples, juntas, encaixam-se melhor nas orientações de Jesus. É essa classe de intérpretes do Apocalipse que a maioria dos Pentecostais pertence.

IV – VIAGEM AO FUTURO.
Tomaremos agora uma carruagem para fazer uma pequena viagem no tempo e no espaço, para se ter uma visão panorâmica das coisas que em breve hão de acontecer, e com isso, teremos um compreensão melhor da conjuntura dos fatos ordenados por Deus na sua Palavra. Esta seção, constitui dos temas que a Escatologia bíblica estuda. Senhores passageiros, apertem os cintos, pois já estamos decolando.
1 – ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS.
Para se ter uma seqüência lógica deste fato, vamos fazer uma revisão sobre a doutrina da Morte.
O QUE É MORTE?
É o resultado do pecado de nossos pais.
A morte caracteriza-se de duas maneiras: 1º, morte como estado; e morte do agente, Ap.6.8.
Como estado a Bíblia fala de 3 tipos de morte: Física, espiritual e eterna.
a) Morte física. O seu significado é: dissolução vital do organismo.
O que acontece na morte física?
Resposta: alma e espírito separam-se do corpo.
Mas para melhor entender o que é alma, a Bíblia nos revela 4 designações para a alma, a saber:
Primeiro – alma como indivíduo, como cidadão; Rm.13.1.
Segundo – alma no sentido biológico, isto é, o sangue; Lv. 17.11.
Terceiro – como sentimento do homem; Mt. 26.38.
Quarto – alma como parte imortal do homem. Jesus disse: Não temeis o que mata o corpo e não mata a alma.
Quando a Bíblia fala do sono da alma, refere-se ao corpo físico. Jacó falou: Irei e dormirei com os meus pais.
No sentido espiritual e eterno, alma não dorme; Ap. 6.9.
b) Morte espiritual. É o estado do pecador separado de Deus. É a separação da comunhão com Deus; Ef. 2.1
Existe solução para a morte espiritual?
Sim, desde que o pecador aproxime-se de Deus com um coração arrependido.
c) Morte eterna. É a eterna separação da presença de Deus – a impossibilidade de arrependimento e perdão. Portanto não há solução para esse tipo de morte. É chamada a 2ª morte, porque a primeira é física. É identificada como punição do pecado; Rm. 6.23. Os ímpios, depois de julgados, receberão a punição da rejeição que fizerem à graça de Deus e, serão lançados no Geena (Lago de Fogo); Ap. 20.14,15. Esse tipo de morte tem sido alvo de falsas teorias que rejeitam o ensino real da Bíblia.
O que é estado Intermediário?
E um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do corpo sepultado. No A.T., esse lugar é identificado como sheol (no hebraico), e no N.T. como Hades (no grego). Os dois termos dizem respeito ao reino da morte.
A) OS MORTOS – JUSTOS. Todos os justos, de Adão até à ressurreição de Cristo, ao morrerem, suas almas (com possível exceção de Enoque e Elias), desciam ao Paraíso, que naquele tempo constituía um compartimento do Sheol ; cf. Gn. 37.35.
B) OS MORTOS – ÍMPIOS. Desde o tempo de Adão até o julgamento do GTB, as almas dos ímpios seguem para o mundo invisível, ou seja, o Sheol ou Hades aguardando o julgamento final quando serão lançados no Lago de Fogo; cf. Nu.16.30,33.
FASE INVISÍVEL DA VINDA DE JESUS
O Arrebatamento

Disse Jesus:  “E quando estas coisas começarem a acontecer, levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.”  (Lucas 21:28).
        Que coisas são estas?  São exatamente os sinais que antecedem este grande dia, este grande evento, o arrebatamento.
       Israel por exemplo é um desses grandes sinais.  Jesus falou acerca disso em Lucas 21: 29-30.
"E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as que perto está já o verão".   Lucas  21.29-30
        A figueira é uma árvore da Palestina, que quando começa a florescer, está anunciando o verão naquela região. Jesus comparou esta figueira a Israel, dizendo que Israel é esta figueira que está florescendo, anunciando o verão espiritual do arrebatamento.  Realmente, Israel começou a florescer do ano 70 para cá.  Foi disperso por todas as nações (Lucas 21: 20-24).
       Por mais de 1900 anos, Israel esteve longe de sua terra, de seus costumes, de sua comunidade, ficando totalmente uma nação despatriada.  Entretanto, Israel se manteve fiel aos seus princípios religiosos.  Acerca disto, Deus usou o profeta Ezequiel, mandando que ele profetizasse sobre aquele vale de ossos secos.  Quando Ezequiel profetizou, cada osso se ajuntou ao seu osso e sobre os ossos apareceram nervos, carnes e pele, formando corpos, e um grande exército ficou em pé, porém não entrou neles o espírito. (Ezequiel 37: 1-14).
       A partir de 14 de maio de 1948, quando a ONU reconheceu Israel como novo Estado naquela região do Oriente, Israel que era uma das mais antigas nações, agora é uma das mais novas.  Hoje Israel é uma potência os sentidos econômicos, sociais e militares.  No mundo da agricultura, Israel mostrou verdadeira capacidade.  Agora eles têm mais de 250 mil hectares de terras, onde outrora era um deserto.  Terras infrutíferas que agora são tão férteis, produzindo frutos, flores, legumes, os quais são exportados para toda a Ásia e para Europa.
      Israel está florescendo. Só falta entrar o espírito.  E este espírito entretanto, só entrará após o arrebatamento da igreja.  (Ezequiel 37:8-10).  O que prova que está por um fio a volta de Jesus.
       Israel já se prepara para viver a última semana.  Antes de esta semana chegar, a igreja subirá ao encontro de Deus.
       Um outro sinal é a união do continente europeu para receber o seu líder.  A Europa já está se unificando para fins comerciais, políticos, econômicos e por certo, religiosos.  Ali haverá  uma só moeda, uma só bandeira, sem fronteiras comerciais.  Sendo a Europa um dos continentes mais evoluídos do mundo, por certo os demais continentes imitarão seu exemplo no sentido global.
       Já temos o Mercosul, o Merconorte e os Tigres Asiáticos.  Um só homem tomará conta do mundo inteiro, e este líder é o anticristo.  Um homem superdotado em conhecimento, em administração e em outras áreas.  Por aí se vê que o anticristo se aproxima de maneira veloz para comandar esta última semana, a semana da Grande Tribulação.  Antes dele, viera Jesus para arrebatar os salvos.
       Além destes, temos outros sinais característicos como terremotos, maremotos, fome, guerras, rumores de guerra, pestilências, como o câncer, a AIDS que aí estão desafiando a ciência.  Vemos também a crise religiosa, e a frieza na fé, a iniqüidade se multiplicando e o amor se esfriando.  (Malaquias 24: 4-14)   Jesus está voltando para buscar a sua igreja, e quando a trombeta tocar, os mortos ressuscitarão primeiro.

A RESSURREIÇÃO
A Bíblia nos fala de duas ressurreições (Daniel 12:2).
       A primeira se divide em três grupos:
O primeiro grupo já aconteceu na ressurreição de Cristo (Mateus 27: 51-53 – I Coríntios 15:23)

· O segundo grupo ressuscitará no arrebatamento da igreja (I Tessalonicenses 4: 13-18 – I Coríntios 15: 51-53)
· O terceiro grupo ressuscitará no fim da Grande Tribulação.  Serão aqueles que não adorarem a Besta (Apocalipse 20: 4-5).
·        Estes três grupos compõem a primeira ressurreição.  Bem-aventurados os que fazem parte da primeira ressurreição.
       A segunda ressurreição entretanto, dar-se-á mil anos depois, perante o Trono Branco, quando os ressuscitados serão julgados e ditatorialmente condenados (Apocalipse 20:12)
    O arrebatamento então dar-se-á desta maneira: A trombeta de Deus tocando, as sepulturas dos cemitérios de todo o mundo se abrindo, os mares, o fogo, as matas darão os seus mortos.  Os mortos ressuscitados e os vivos transformados, todos juntos voaremos ao encontro do Senhor nos ares.  Será um momento inédito em toda história da humanidade.
       Você meu irmão em Cristo, prepare-se, vigie e cuide-se, porque o momento está chegando.  Não deixe o diabo te derrubar (Mateus 25: 13, 26:41 – Marcos 13:33-377 – I Coríntios 10:12).
      O momento está chegando, maranata, o Senhor vem breve.  A igreja voará ao encontro do Senhor nas nuvens e para sempre estaremos com Ele na glória celestial.

2 – O ARREBATAMENTO DA IGREJA.

Uma característica singular que identifica a Igreja fiel é o sentimento de constante expectativa
que a domina no tocante ao retorno de Cristo. E ela sabe que não ficará neste vale de lágrimas. Os crentes sabem que o arrebatamento é uma realidade que lhe diz respeito.
A definição da 2ª vinda de Cristo é bastante ampla; é vista pelo menos de duas maneiras diferentes. E localizada, às vezes, para indicar o drama dos tempos do fim, abrangendo tanto o arrebatamento da Igreja quanto a revelação de Cristo em glória no Monte das Oliveiras; Zc. 14.4. Outras vezes, é enfocada especificamente para diferenciar a revelação de Cristo do arrebatamento da Igreja que a antecederá.
2.1 – Palavras usadas para descrever o arrebatamento
Existem usualmente três palavras que todos nós usamos para explicar tão maravilhoso fenômeno.
a) Arrebatamento; 1 Ts. 4.17.
b) Trasladação; Na carta aos hebreus vemos Enoque, um símbolo da Igreja.
c) Rapto. Palavra latina, RAPERE; significa transportar de um lugar para outro. Equivale ao grego: ARPAZO, usado em Jo. 10.28,29; At.8.39, etc.
2.2 – Propósitos do Arrebatamento
a) Livrar os embaixadores do Rei do perigo iminente; 2Co. 5.20; Ap.3.10; I Ts. 1:10.
b) Recompensar a Igreja de Cristo, mediante a outorga de galardões, no soleníssimo Tribunal de Cristo; 2 Co. 5.10.
c) Conduzir a Igreja à Bodas do Cordeiro, que se dará em seguida ao Tribunal e, enquanto na Terra ocorrerá a Grande Tribulação.
d) Introduzir a Igreja no Reino da Glória e imortalidade, conforme o desejo expresso por Jesus; Jo. 14.3
2.3 – A trombeta do arrebatamento
O toque da trombeta no dia do arrebatamento se relaciona com o alarido e a voz do arcanjo. O alarido significa originalmente uma expressão militar, uma voz de comando. Nesse dia ouvir-se-á a voz do ARCANJO. Como se sabe, a palavra ARCANJO significa chefe de anjos. Certamente a voz do ARCANJO será para comandar os anjos, que se oporão às hostes demoníacas instaladas nos ares, abrindo caminho para o povo de Deus que estará sendo arrebatado.
Visto que, em Mt. 24.30,31 encontramos os anjos a recolher os eleitos, logo após ser proferida a lamentação por todas as nações, alguns serão levados a pensar que a Igreja não será arrebatada até Cristo haver destruído os exércitos do anticristo. Ora, devemos considerar, porém, que o cap. 24 de Mateus não apresenta os eventos em ordem cronológica. Jesus não tinha qualquer intenção em revelar o dia ou a hora de sua vinda. A palavra então, no início de Mt. 24.30, traduz um vocábulo grego de sentido muito geral (tote), dando a entender que os acontecimentos ocorrerão todos dentro do mesmo período de tempo, mas não necessariamente na ordem apresentada.
2.4 – Fatos ligados ao arrebatamento
Quando Cristo vier para buscar a Igreja, ocorrerão duas coisas na terra, por ocasião desse evento:
a) Ressurreição dos mortos crentes. Em 1 Ts. 4.14, diz que Cristo trará em sua companhia os espíritos daqueles que dormem no Senhor, e Ele ficará parado nas nuvens, enquanto os espíritos continuam descendo a procura de seus corpos a serem ressuscitados em um corpo glorioso. ALELUIA!!! cf. 1 Ts. 4.16.
b) Transformação dos vivos. Após a ressurreição dos mortos crentes, segue-se a transformação dos vivos que estiverem preparados para aquele momento; 1 Co. 15.52.
“Vai pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti”. Is. 26.20ª.

 
 

1. FONTES BIBLIOGRÁFICAS
CABRAL, Elienai. Revista Lições Bíblicas (3º trimestre 1998) CPAD.
FALCÃO, Napoleão. Fita K-7. As cinco verdades sobre a morte.
GILBERTO, Antônio. O calendário da profecia (9ª Edição 1997) CPAD.
GOMES, Gesiel Nunes. O Rei está voltando (1ª Edição 1978) LEAL.
HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas (2ª Edição 1996) CPAD.
HORTON, Stanley M. A Vitória Final (1ª Edição 1995) CPAD.
LOCKYER, Sr. Herbert. Apocalipse – O drama dos Séculos, (1ª Edição em Português 1992) Editora Vida.
OLSON, N. Laurence. O plano Divino Através dos Séculos (18ª Edição 1998) CPAD.
JEOVÁ, O Senhor. A Bíblia Sagrada.
___, Jornal “Chamada da Meia Noite”. (1995)



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