Marina Morena
Para quem gosta, a culinária japonesa pode ser
considerada
uma das mais saborosas do mundo. Mas será que peixes
crus,
algas marinhas e arroz agridoce podem substituir
uma
refeição com a mesma capacidade nutritiva que outros
tipos
de comida? Para falar sobre este assunto, o
jornal A Redação
convidou a nutricionista e especialista em Nutrição
Esportiva
Funcional e Fitoterapia, Carol Morais, para falar sobre as
principais características das peças mais servidas nas
casas
especializadas em comida japonesa.
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A
especialista em alimentos afirma que a comida japonesa possui baixa caloria,
com exceção das peças fritas. Apesar disso, Carol prefere não falar em
calorias, já que trabalha com a linha de Nutrição Funcional. “O corpo não é
matemático. Contar calorias não resolve o problema de uma refeição nutritiva.
A interação dos nutrientes com o corpo é qualitativa e não quantitativa”,
afirma.
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Para ela, não existe fórmula pronta, cada organismo deve ser
respeitado com individualidade na hora de se escolher a
dieta mais apropriada. “Se formos contar cada caloria gasta,
um atleta de alto desempenho, que gasta 18 mil calorias em
uma competição, deveria repor esse mesmo tanto de calorias
em um mesmo dia. Ninguém consegue ingerir 18 mil calorias
de uma só vez.”
Harmonia
No restaurante Hakone, em Goiânia,
a nutricionista explicou,
primeiramente, que a comida japonesa é muito saudável e
apresenta praticamente os mesmos nutrientes encontrados
em um prato típico brasileiro: arroz, feijão, carne e salada. “A
principal característica desta comida é a harmonia que ela
apresenta”, afirma Carol.
A nutricionista mostra que os pratos japoneses também
possuem carboidrato, por causa do arroz, e fibras, que
podem ser encontradas nas verduras. Os peixes também são
ricos em proteínas e podem substituir a carne. Além disso,
outros vários elementos nutritivos podem ser consumidos,
como zinco, ômega 3 aceleradores de metabolismo.
Veja os principais pontos positivos e negativos da comida japonesa:
Gengibre
Acelera o metabolismo, é bom para a digestão, antiinflamatório natural potente e é excelente para quem pratica exercícios físicos.
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Wasabi
Pimenta feita à base de raiz forte. Excelente para quem tem problemas nas vias aéreas. Mas algumas industrializadas podem conter lactose e é preciso ter cuidado para quem tem restrição. O ideal é preparar a raiz desidratada apenas com água.
| Mollho shoyo
Apesar de ser uma forma legal de se consumir soja (fermentada), o shoyo deve ser ingerido em baixíssimas doses, porque possui alta concentração de sódio. Carol diz que pede para os pacientes diluírem o molho com um pouco de água. É melhor dar preferência para o shoyo natural, que pode ser encontrado em lojas de produtos naturais.
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Atum e salmão
São peixes mais gordurosos que os peixes brancos. Mas a gordura que contêm é considerada boa para o organismo. Além disso, possuem mais ômega 3, o que ajuda na diminuição de triglicérides e colesterol. Este elemento ajuda ainda a combater alergias e processos inflamatórios. |
Peixes brancos
São mais magros, mais leves e, por isso, digeridos mais rápido. Polvo Possui muitos minerais nutritivos. Além disso, não é servido cru, mas aferventado, o que diminui o risco de contaminação. | |
Hot Sushis
Os sushis fritos empanados devem ser consumidos de maneira moderada, por possuírem alto teor de gordura ruim.
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Edamame
Favos de soja aferventados. Ótima opção de petisco saudável. |
Algas
As algas, que geralmente envolvem os sushis, são ricas em zinco, vitaminas do complexo B e ajuda o fígado a eliminar toxinas do corpo. São excelentes complementos alimentares e podem ser consumidos tanto por adultos quanto por crianças.
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Gergelim
Rico em cálcio, gordura boa e é antiinflamatório. |
Tofu
Conhecido como queijo de soja, é uma ótima opção para se consumir soja (coagulada). Também é boa opção de alimento para vegetarianos.
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Cream cheese
Deve ser evitado por quem tem intolerância a lactose.
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