segunda-feira, 9 de julho de 2012

O papel da mulher no plano de Deus

 O papel da mulher no plano de Deus,


o que Deus espera de nós mulheres?


Os papéis específicos, distintos e divinamente estabelecidos de homem e mulher encontram-se hoje bastante distorcidos e pervertidos pela mente libertina e irresponsável da assim chamada “sociedade moderna”.
É preciso fugir do que a sociedade tem enfatizado como normal, natural e aceitável.
A verdade é que muitos tem deturpado o verdadeiro papel de homens e mulheres na sociedade...e principalmente no plano de Deus.
Com esta deturpação vem tbm as consequências... uma delas é a conceituação da mulher-objeto: objeto de prazer, de sensualidade e de luxúria. Isto se faz plenamente evidente nos meios de comunicação, na literatura, nos filmes, nas novelas, na música, nos programas humorísticos, nas piadas e no linguajar em geral.
A aclamação e aceitação popular, porém, não têm o poder de alterar a natureza daquilo que é essencialmente bom ou mau, do que é certo ou errado. No tocante ao sexo, temos a palavra divina nas escrituras, assim como a orientação inspirada de nossos profetas e apóstolos da atualidade:
E criou Deus o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou“. (Gênesis 1:27, grifo do autor.)
TODOS OS SERES HUMANOS — homem e mulher — foram criados à imagem de Deus. Cada indivíduo é um filho (ou filha) gerado em espírito por pais celestiais que o amam e, como tal, possui natureza e destino divinos. O sexo (masculino e feminino) é uma característica essencial da identidade e do propósito pré-mortal, mortal e eterno de cada um. (A Família — Proclamação ao Mundo, A Primeira Presidência e o Quórum dos Doze.)
Na concepção divina, a mulher tem características únicas e um papel de extraordinária importância que a tornam incomparável entre todas as criações de Deus. Nas belas palavras dos Provérbios encontramos esta linda definição:
Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede a de rubis. (…) Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!” (Provérbios 31:10, 28-29.)
Entre as sagradas incumbências confiadas às mulheres no plano de felicidade e salvação dos filhos de Deus estão os papéis de:
  • Mãe — O mais sublime de todos, fazendo da mulher uma parceira da Deidade no maravilhos milagre da geração da vida, onde se possibilita aos espíritos criados por Deus receberem corpos de carne e ossos, algo tão essencial para a plena realização dos indivíduos na esfera mortal e na eternidade. Nenhuma tarefa, ocupação ou responsabilidade deveria receber mais interesse, atenção e fidelidade por parte das filhas de Deus.
  • Esposa — Torna a mulher uma companheira idônea e legitimamente associada ao marido na busca dos mais sagrados objetivos idealizados para homens e mulheres, por meio da constituição da família, considerada a célula básica da sociedade.
  • Adjutora — Nessa função ela desempenha, com muita paciência e positivismo, o papel de conselheira e defensora do marido, dando-lhe alento, conforto e estímulo em seus grandes e pesados encargos e desafios.
  • Professora — Ela reconhece que lhe cabe porção maior de tempo na decisiva tarefa de ensinar e orientar os filhos. Nessa função ela é insubstituível. Creches, babás, berçários, escolas e avós nunca poderão cumprir a contento essa responsabilidade que pertence à mãe por comissionamento divino.
  • Dona de casa — Nesse papel, a mulher torna-se uma verdadeira artesã. Com muita imaginação, criatividade, iniciativa e ordem ela consegue tornar seu lar um verdadeiro paraíso da beleza, bem-estar e felicidade. A correta noção desta responsabilidade impede que a mulher se sinta entediada, inferiorizada ou diminuída na execução das tarefas domésticas, que muitas vezes a submetem a uma rotina que pode ser muito desgastante.
Lamentavelmente, essa divina imagem da mulher, investida de poder e capacidade ímpares entre os demais seres humanos, tem sido seriamente alterada, ou até mesmo perdida, em meio a uma torrente de idéias, filosofias [e] movimentos de libertação, os quais procuram levá-la para fora do lar com o intuito de ajudá-la a “encontrar seu espaço na sociedade” e a “competir no mercado de trabalho em igualdade com os homens”. Uma das principais causas para a desestruturação das famílias e o desencaminhamento dos filhos é a ausência da mãe no lar. Antes de se tomar a decisão de que uma esposa trabalhe fora de casa, seria prudente que o casal avaliasse profundamente as razões, as necessidades e as consequências dessa escolha. O próximo passo seria buscar a orientação e a aprovação divina para [ela]. O papel de provedor foi, desde o princípio, confiado ao pai e ao marido pelo próprio Deus e essa definição continua vigente. Somente na ausência ou impossibilidade do pai é que a mãe assumiria o papel de provedora. A mulher que se dedica a obter uma educação formal ou acadêmica, o que é louvável, pode muito bem empregar esses conhecimentos e capacidades para qualificar e incrementar a educação de seus próprios filhos, para o engrandecimento da família e para a prestação de serviço não remunerado na Igreja e na comunidade.
Pela atenção aos conselhos das escrituras e dos profetas modernos, as irmãs da Igreja poderão manter-se imunes às graves ameaças que pairam sobre as mulheres em geral neste mundo de tantos desafios e tribulações. As palavras do Senhor a Emma Smith, esposa e companheira do profeta Joseph Smith, recebidas por intermédio de seu próprio marido, podem servir de bússola para todas as mulheres que estiverem sinceramente interessadas em alcançar seu pleno potencial e cumprir fielmente sua divina e sagrada missão:
“Escuta a voz do Senhor teu Deus, enquanto me dirijo a ti, Emma Smith, minha filha; pois em verdade eu te digo: Todos os que recebem meu evangelho são filhos e filhas em meu reino. Dou-te uma revelação com respeito a minha vontade; e se fores fiel e andares nos caminhos da virtude perante mim, preservar-te-ei a vida e receberás uma herança em Sião. (…) O dever de teu chamado será confortar meu servo Joseph Smith Júnior, teu marido, em suas aflições, com palavras consoladoras, com espírito de mansidão. (…) E em verdade eu te digo que deverás deixar as coisas deste mundo e buscar as coisas de um melhor. (…) Portanto rejubila-te e alegra-te e apega-te aos convênios que fizeste. (…) Guarda meus mandamentos continuamente e receberás uma coroa de retidão. E, a não ser que faças isso, onde estou não poderás vir.” (D&C 25:1-2,5,10,13,15)
Convido todas as irmãs, jovens e adultas, a revisar seu entendimento e percepção da vontade do Senhor a seu respeito. Por meio de estudo, oração e ponderação, a orientação divina virá de forma serena, clara e confortadora. Fé, coragem e determinação serão necessárias para que os devidos ajustes e mudanças ocorram a partir daquilo que receberão por meio de inspiração e revelação pessoal.

Baseado no artigo de Élder Paulo R. Grahl por  Marcelo Todaro

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